Se em vez de polícia, censura de redes sociais, culpabilização dos pais, e um mundo de guerras onde a violência exemplar parte do Estado falássemos aos jovens de emprego, habitação, jardins, amigos, vida social, arte, cultura. E futuro. Futuro, precisamos de dar às crianças e jovens futuro, utopia, desejo de ser feliz. A execução sumária por parte de um polícia é um acto de uma gravidade máxima. Também aquele polícia foi jovem. E criança. Certamente não nasceu numa família rica. A polícia é chamada a fazer o trabalho sujo de perseguir sistematicamente jovens a quem a sociedade de mercado não dá nada e exige tudo. Esta guerra civil que se vive entre trabalhadores é uma desgraça. O centro da violência é o poder. Os sindicatos europeus de polícia têm que ser os primeiros a questionar-se se o seu papel é junto de quem trabalha ou a matar os filhos dos trabalhadores.
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